sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O mi Iesu, demitte nobis debita nostra,
salva nos ab igne inferiori, perduc in cælum
Omnes animas, præsertim eas,
quæ misericordiae tuae maxime indigent

Sicut erat in principio
et nunc et semper et insaecula
saeculorum

After Forever - Mea Culpa

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Eu Café

Vício por esse gosto amargo
O sabor na minha boca
penetra em minha língua
deixa lembrança em saudade

atravesso a noite
matando a vontade
com o diamante negro
o precioso

se o traio com um chá
logo me vem a culpa
e a saudade, a vontade

e novamente durante a noite
só você me sacia a sede
Eu senhora Café

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Water's mirror

You have afraid me
I'm your conscience
Your image in the mirror
reflecting you, blinding you

You gave me the life
After, the death
Your acts, expressions, greed
Interred us, but I fled, I survived

You want me today
But I'm away you
I'm running, knowing, changing

You can stay afraid me
Your water's mirror
Is all that you see.

Totus est quam vides.

Vampira
22/09/2007

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008


















Assim inerte ao tempo vejo passar vidas no horizonte. Não posso mexer-me. Não me é permitido. As asas estão petrificadas, mesmo que não estivessem iam me destruir com sua perigosa liberdade.
Sonhos são para os vivos!
Para o que é frio fica o abismo e sua imensidão.
Onde se pode gritar e libertar o interior
Ou se ocultar
Mas é na presença da lua
Que a alma mostra os desejos
E desintegra diante de lembranças mortais

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Assim como a liana
À árvore se enrosca e a envolve,
Assim tens de enroscar-te em torno a mim
Para me concederes teu amor

Assim como a águia ao elevar-se
Com suas asas o chão golpeia
Assim golpeio eu teus sentidos,
Para me concederes teu amor

Assim como o sol, dia após dia,
Cobre este céu e a terra
Assim cubro eu teus sentidos
Para me concederes teu amor.

ATHARVAVEDA, VI, 8

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Diarréia Mental

Estava eu, um ser fértil e asqueroso, preocupada com a prova que deveria ser a mais difícil do curso. Ao começar a ler, encarei a dita como se fosse uma injeção, mas quando li vi que estava fácil, muito fácil para o esperado, embora eu não tivesse estudado uma linha, como de costume.

Primeira questão: Quatro letras para responder.... a última não sei: Pula! Segunda... não tenho palavras pra me expressar... pula!! Terceira: Vamos ver o que sai... Quarta e quinta: Interpretação de gráfico. Sem saber para onde ir, resolvi, então, usar a criatividade. Se o próprio Einstein valorizava a criatividade e a imaginação por que não eu? Apelei e viajei, não foi na maionese não! Foi no caldo de cana mesmo. Literalmente viajei no caldo de cana.

A princípio tudo era doce. Tava me achando respondendo a prova toda desse jeito, ia associando a pergunta à uma possível resposta coerente... era doce! Porém esse caldo me deu uma dor de barriga depois.

Nem tudo é como parece. Quando eu soube a verdade que estava por trás daquelas perguntas fáceis me veio uma grande dor de barriga a qual me trouxe nesse texto fecal de uma diarréia mental.