sábado, 7 de março de 2009

O vazio tomara conta de meu ser. Apenas agora percebi o quão fútil e o quão vazia, superficial estava me tornando. A ira aos poucos se apossa de minh'alma. Os sonhos, os amores, a vontade de viver, o ser platônico foi se esvaindo e agora me vejo de frente a mim me encaro como se fosse em um espelho. E me pergunto se isso é assim, se tem que ser assim. Não! Desse jeito me transformo pouco a pouco.
A coléra junto com a luxúria e outros pecados estavam me consumindo pouco a pouco. Algo dentro de mim me devora dia-a-dia. Pessoas me falam em coisas que eu já fiz/falei... Não me reconheço, não me recordo. Que tipo de perda de identidade, memória e virtudes?
Vejo que as coisas ao meu redor começam a rodar. Apenas levanto os olhos e presto atenção nas estrelas. Elas sim são perfeitas. Continuam lá em seus mesmos lugares sem perder seu brilho. Para elas pergunto por onde andei a ponto de me perder, a ponto de esquecer quem já fui um dia, quem sou e quem eu gostaria de ser.