domingo, 25 de maio de 2008

Tempos

Tudo eram flores
Que envelheceram e morreram
Fazem falta no meu jardim
Difícil de reconstituir

Imagino dias e noites
Como trangredir no tempo
Tempo que me esqueceu
Em seu universo de sonhos

Não consigo achar o caminho
Que me leve de volta
Para meus doces sonhos

Quem me dera viajar ao infinito
Só para distrair e não sentir
O martelo que martela o amanhã

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Retornando ao tempo e ao espaço

Há muito não visito essa página. Andei pensando o que escrever neste meu diário virtual. Pois bem caros amigos, por esses dias me aconteceu algo (como posso dizer?) sem palavras.
Ao caminhar em direção ao centro da cidade, estava eu andando e olhando para o chão como de costume. Ao mesmo tempo em que ouvia um som familiar o qual nunca mais havia escutado. Eu analisava a construção dos trilhos por onde caminhava e lembrava dos assuntos do colégio. Estava então associando a dilatação dos corpos, o calor infernal que fazia por esse tempo e os trilhos onde eu caminhava. Do lado de um deles haviam marcas e fiquei pensando na manutenção dos trilhos e do calor infernal que estava fazendo. Não só o calor era infernal como também o barulho conhecido que estava se aproximando. Realmente o ensurdecedor era conhecido... Parece um trem. Não parecia. Era. Um trem que estava se aproximando. Risos. Nunca mais eu havia visto um trem. Ou melhor, nunca andei de trem. Gostaria de fazê-lo um dia. Mas voltando ao relevo do chão e lembrando do assunto da manutenção dos trilhos do trem... Ops! O trem precisa realmente andar sobre os trilhos e não eu. Quando olhei para trás e vi o trem se aproximando foi que percebi que minha observação tinha ido muito longe e o trem estava ficando muito perto. Precisava sair da minha viagem interior e dos trilhos. Afinal de contas: vontade de andar de trem tenho, mas de ser atropelada por um, ainda não.