quarta-feira, 30 de julho de 2008

São em pequenos pedaços de papel que deposito o eco de meus pensamentos. Há um tempo, muito pouco, não escrevo. A fonte de minhas linhas é a tristeza tentando me consumir. Se não escrevo é porque existe alegria irradiando dentro do peito. Essa energia me dá vontade de cantar, pular, dançar, mas não de escrever.
Como já dizia o Poeta: "Tristeza não tem fim, felicidade sim!" A alegria passou e aqui estou sentada na beira do mar, vendo as ondas se jogarem e esparramarem seu furor em minha frente. Volto ao papel pensando em muitas coisas, nessa nova morte deflagrada.
O que eu sinto? Não sinto. O vento amortece as lágrimas do dia de amanhã e o mar me convence a enterrar na areia o dia de ontem.
O lápis e o papel voltam a ser o escape de minha mente.
Volto a ter a triste da feliz inspiração.

sábado, 19 de julho de 2008

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais...

Lenine