quarta-feira, 30 de julho de 2008

São em pequenos pedaços de papel que deposito o eco de meus pensamentos. Há um tempo, muito pouco, não escrevo. A fonte de minhas linhas é a tristeza tentando me consumir. Se não escrevo é porque existe alegria irradiando dentro do peito. Essa energia me dá vontade de cantar, pular, dançar, mas não de escrever.
Como já dizia o Poeta: "Tristeza não tem fim, felicidade sim!" A alegria passou e aqui estou sentada na beira do mar, vendo as ondas se jogarem e esparramarem seu furor em minha frente. Volto ao papel pensando em muitas coisas, nessa nova morte deflagrada.
O que eu sinto? Não sinto. O vento amortece as lágrimas do dia de amanhã e o mar me convence a enterrar na areia o dia de ontem.
O lápis e o papel voltam a ser o escape de minha mente.
Volto a ter a triste da feliz inspiração.

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