-Você ainda não sabe da verdade sobre de onde você veio? Você acha que veio de onde?
- Eu vim da placenta!!
- Você sabe como a placenta foi formada? O que aconteceu antes dela ser formada?
- Ah! Eheheheh (risos de vergonha)... Da relação sexual (cara de vergonha).
- Sim, mas você sabe o que veio antes da relação sexual?? Veio a cachaça!!
- Ah não! No meu caso não!!
- Ah sim!! Em todos os casos sim!! Talvez você não saiba da verdade... Normalmente ela é dura para nós, mas todos nós vimos da cachaça. Ela surgiu primeiro que a relação sexual! Quando Deus criou o mundo, quando Deus criou o meio abiótico, Ele logo tratou de criar as plantas e os animais. Com as plantas e os animais que Ele criou foram feitos experimentações, nas quais foram extraídos produtos, dentre eles a cachaça!!!! Deus viu que sua invenção era boa, mas precisava testa-la. No entanto, entre todos os animais existentes nenhum cobaia possuía características suficientes e interessantes para os testes. Foi aí que Deus criou o homem, especialmente para teste de sua grandiosa invenção. Primeiro o protótipo Adão e a medida que os testes eram realizados Ele criou o protótipo Eva. Entre os resultados dos testes sobre os efeitos colaterais da cachaça surgiu a relação sexual. Como não houve controle sobre a natalidade dessa espécie, o cobaia Homo sapiens se proliferou e invadiu toda a Terra espalhando o efeito colateral da grandiosa invenção de Deus!!! Assim surgiu a relação sexual!!! A verdadeira história sobre a criação do universo fica para um outro dia, pois a verdade deve ser revelada aos poucos!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Ah, tudo é símbolo e analogia!
O vento que passa, a noite que esfria,
São outra coisa que a noite e o vento —
Sombras de vida e de pensamento.
Tudo o que vemos é outra coisa.
A maré vasta, a maré ansiosa,
É o eco de outra maré que está
Onde é real o mundo que há.
Tudo o que temos é esquecimento.
A noite fria, o passar do vento,
São sombras de mãos, cujos gestos são
A ilusão madre desta ilusão.
Fernando Pessoa em Primeiro Fausto
O vento que passa, a noite que esfria,
São outra coisa que a noite e o vento —
Sombras de vida e de pensamento.
Tudo o que vemos é outra coisa.
A maré vasta, a maré ansiosa,
É o eco de outra maré que está
Onde é real o mundo que há.
Tudo o que temos é esquecimento.
A noite fria, o passar do vento,
São sombras de mãos, cujos gestos são
A ilusão madre desta ilusão.
Fernando Pessoa em Primeiro Fausto
domingo, 6 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Cecília Meireles
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